quarta-feira, 16 de abril de 2008

In vino, veritas

Acabei de chegar em casa de uma degustação de vinhos argentinos, e estou tendo dificuldades de manejar o teclado. Mas queria saber como é a sensação de blogar assim, então entrei aqui (sim, eu sou nerd! E geek, como comprova o selinho à direita, na parte de baixo!).

Lembro da primeira vez em que tomei um porre. Eu tinha acabado de passar no vestibular, e estava em São Paulo - recebi a notícia quando estava no aeroporto, saindo do Rio para Sampa. Era Semana Santa, e eu estava indo para um encontro. Depois que o encontro acabou, ainda na casa de retiro, fizemos uma festinha com o vinho que tinha sobrado. Super vinho de 7 reais a garrafa.

Dois amigos se juntaram para me embebedar, e conseguiram. Tomei praticamente uma garrafa do vinho maravilhoso, e paguei todos os micos possíveis. Saí correndo para ver como era a sensação. Liguei para o meu próprio celular e gravei uma mensagem, pra saber como eu soava quando bebia. Joguei refrigerante num amigo que tentou tirar uma foto minha.

No dia seguinte... Peguei ônibus e avião de ressaca, cheguei no aeroporto em BH e minha família inteira me esperava com faixas e cartazes (eu tinha sido o primeiro lugar no vestibular de Direito da UFMG, e ainda não tinha vindo em casa depois da notícia), me levaram para casa e tinha uma festa me esperando, com direito a banho de champagne e tudo mais. Foi traumático!

Admito que a experiência original me desencorajou, mas nada que o tempo não resolva. E viva o álcool em doses razoáveis.

P.S.: Esse é um post dentro da proposta da Liga dos Blogueiros de Saco Roxo, em especial do blog Papo de Bêbado. Inspirado por um post no Papo de Homem.


7 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkk
qdo eu tava na faculdade tinha mania de chegar da balada e entrar na net. detalhe q encontrava todo mundo da balada online tb. um dia todo mundo foi pra casa, se encontrou na net, ficou até amanhecer, daí a gente combinou de tomar café da manha juntos. foi o máximo.

Yanvedder disse...

Isso é bom demais
So que eu não tenho me regulado ultimamente
aeuhauehauheaue
cada dia que bebo, bebo mais e cada dia fico mais resistente... a bons carnavais em que dormia apenas 1 dias dos seis de festa... isso sim era bom demais ....
menina to com saudades de vc... planejando ir ai te ver...
bjusssss

Anônimo disse...

É que agora eu tô com muito sono, mas juro que vou procurar o scrap que eu te deixei, comentando sobre o "bebo" no orkut.

Tô dizendo... pra pular pra "excessivamente" é um pulo! HAIEHAU

Pena que eu te perdi 'beba! Sempre perco as melhores partes.

Deve ser karma, só pode.

Eu ia fazer draminha, mas não vou. Você não liga pra mim, mesmo...

Beeeeijo!

Anônimo disse...

Isso me lembra de um desses sábados solitários em que, sem nada melhor pra fazer, tive a brilhante idéia de encher a geladeira de smirnoff ice (pra depois esvaziar, obviamente).
Entrei no msn, ainda sóbria, numa daquelas janelas lotadas que o pessoal do aol fazia.
Ficou muito divertido quando as letrinhas não se encaixavam mais. Todo mundo me zoando e eu retardada no meio do tireoteio, haha.
Até que eu larguei a janela aberta e fui embora, enquanto o povo discutia se eu tinha desmaiado ou não.
Eu jurei que não, mas claro que sim, né.

Anônimo disse...

Lero, lero.

Tem gente que ficou de ressaca o dia todo e nem prestou pra posta-a-a-ar.

Eu disse. Eu disse. Vinho argentino faz mal!

Mas, você nunca me escuta...

*ainda mais drama*

Um beijo e boa viagem!

Anônimo disse...

Considerando o fato de que hoje na aula de literatura a professora citava 'in vino veritas' e eu caio aqui no seu texto devido à proposta do Guilherme, no PdH... a realidade é louca mesmo.

Parabéns pelos escritos, vou inclusive copiar a idéia de faixas, cartazes e banho de Champagne se eu passar pra... Direito =p

[ ]'s...

Anônimo disse...

Experiências traumáticas, bem vinda ao clube. rs
Creio que todo mundo deveria ter ao menos uma experiência traumatica pra contar aos demais, é sempre algo que as pessoas gostam de ouvir/ler. E que venham outros posts com os efeitos alcoolicos recentes presentes.