segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pressentimento

A despeito do que penso, a verdade é que sinto.
A despeito do que tento, acontece.
A despeito do que evito, acabo me perdendo.
A despeito do que espero, surpreendo-me.

E então os dias passam, as noites caem,
o tempo urge (o tempo ruge),
e é inverno outra vez.

Tempo para plantar e tempo para colher.
Tempo para se encontrar:
Encontro. Encanto.

A despeito do que possa acontecer, pressinto.

4 comentários:

Lucas Gonzaga disse...

voce que escreveu?

postei uma ilustracao no blog, depois passa lá.

Deborah Leão disse...

Fui eu, sim, Lucas... Quando coloco texto de alguém, sempre cito a fonte (até para evitar problemas de direitos autorais!).

Já comentei lá no seu blog!

F. Gomes disse...

Linda! Sou seu super-fã, de carteirinha, camiseta e bandeirola. Beijos.

Anônimo disse...

Pensar no tempo me dá um frio na barriga...
Lindo, deb. Tão simples e tão profundo.
Beijinho